“A negação
do pecado original é um dos dogmas fundamentais da Revolução. Supor que o homem
não tenha caído no pecado original significa negar, e nega-se efetivamente, que
o homem tenha sido redimido. Supor que o homem não foi redimido significa
negar, e nega-se efetivamente, o mistério da Redenção e da Encarnação, o dogma
da personalidade exterior do Verbo e o próprio Verbo. Supor a integridade
natural da vontade humana, de um lado, e não reconhecer, de outro, a existência
de outro mal e de outro pecado além do pecado filosófico, significa negar, e
nega-se efetivamente, a ação santificante de Deus sobre o homem e, com ela, o
dogma da personalidade do Espírito Santo. De todas estas negações deriva a
negação do dogma soberano da Santíssima Trindade, pedra angular da nossa fé e
fundamento de todos os dogmas católicos”.
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Juan DONOSO CORTÉS. Lettera al cadinal Fornari, 19 de junho de 1852. Saggio sul
cattolicesimo, il liberalismo e il socialismo, trad. It., Milão, 1972, p. 51.
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