terça-feira, 8 de abril de 2014

BASTA DE CONFUSÕES!

O Cardeal Jorge Bergoglio, disse: “encarregar-se da utopia implica em saber para onde ir... para onde estou me dirigindo, não estar à deriva. Reivindicar a utopia adquire mais vigência nos tempos de obscuridade... Quando não há utopia ou a utopia encontra-se adormecida ou anestesiada, vive-se na conjuntura e não se sai dela”. Ela é um “caminho para o fim” e quando não existe “acomodo-me na conjuntura e volto-me sobre mim mesmo”. “Para que uma pastoral social, para que uma pastoral política funcione, hoje é necessário, dadas as situações de crises que vivemos, recuperar a utopia. A história nos ensina que este tipo de enfoque é o que encaminha para o amadurecimento de um povo... É criminoso privar um povo da utopia ou, dito de forma cristã, é criminoso privá-lo da esperança. Simplesmente é aprisioná-lo”. (Séptima Jornada Pastoral de Buenos Aires).

Lamentamos discrepar com nosso Pastor. Haveria que distinguir em primeiro lugar a utopia do ideal histórico concreto possível. A primeira fanatiza, o segundo desperta, amadurece e liberta. E em segundo lugar não se pode confundir a utopia com a virtude teologal da esperança, porque seria identificar o paraíso terrestre com a Pátria celestial, termo de nossa peregrinação aqui, no tempo... Basta de confusões!

Bernardino MONTEJANO. El mesianismo en los utopismos históricos. 

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