domingo, 17 de julho de 2016

O SACERDOTE NO REGIME COMUNISTA

“O regime comunista soviético, que durou cerca de 70 anos (1917-1991), tinha a pretensão de estabelecer uma espécie de paraíso na terra. Mas este reino não podia ter consistência já que se fundava na mentira, na violação da dignidade do homem, na negação e inclusive no ódio a Deus e a Sua Igreja. Era um reino onde Deus e os valores espirituais não podiam e não deviam ter nenhum espaço. Qualquer sinal que pudesse trazer à memoria dos homens a Deus, a Cristo ou a Igreja, era arrancado da vida pública e da vista dos homens. Não obstante, existia uma realidade que continuamente recordava aos homens a presença de Deus: o sacerdote. Por esta razão o sacerdote não devia ser visível, não devia existir”.
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Dom Athanasius Schneider. Dominus Est: reflexiones de um obispo de Asia central sobre la Sagrada Comunión, Libreria Editrice Vaticana, 2009, p. 11.

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