quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

O HOMEM MATA O QUE AMA

“Não ofendamos nós a natureza humana chamando o pecador de humano. Foi ele quem atentou contra o ser humano. Por favor... não o honremos dizendo que as paixões são muito boas. O que é muito humano é a virtude. O que dá a medida humana à paixão é a virtude. A imensa desgraça do homem moderno é não saber amar. Como é possível que o amor que é vida hoje em dia não de nada mais que a morte?
É necessário conhecer a verdade que o talento de Oscar Wilde – talvez sem o saber – descobriu no abismo de seu pecado; parece que dali extraíra a essência mesmo da tragédia humana – de toda tragédia humana – quando disse em uma balada magnifica: “O homem mata o que ama” [...]. O homem mata diariamente, minuciosamente, o que ama. Eu diria, para dar mais precisão à sentença, o homem em pecado mata tudo o que ama. Amar sem Deus é amar com indigência”.

Fray Mario José PETIT DE MURAT, O. P. El Buen Amor. San Miguel de Tucumán: Grupo de Estudios del Tucumán “Fray Petit de Murat”, 1986, p. 02.



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