“O
verdadeiro amor consiste no desprendimento de si mesmo e na entrega à pessoa
amada, sem medir sacrifícios. O que é verdade tanto do amor conjugal como dos
amores materno e paterno. Amor não se confunde com paixão animal, segundo
pensam os que fazem do prazer a meta da vida.... Se o amor pode nascer da
fogueira de uma paixão, ele acaba por converter-se numa comunhão de almas e de
vidas, caso contrário não terá passado de expressão de um refinado egoísmo.
(...)
Sacrifício:
de sacrum facere. Os sofrimentos em
comum, na vida matrimonial, têm o sentido de uma oblação. O matrimônio
realiza-se na sua plenitude e torna-se fonte de verdadeira felicidade quando os
sacrifícios que exige são oferecidos a Deus, na comum convicção dos cônjuges de
que ao homem não cabe separar o que Deus uniu”.
_______________________________
José Pedro
GALVÃO DE SOUSA. O divórcio e a família do futuro. In. Hora Presente. Ano III – Maio/1971 - n. 9, p. 68-70.
Nenhum comentário:
Postar um comentário