“(...) nossos
tempos têm assistido ao surgimento de uma nova classe de inimputáveis. Trata-se
de uma inimputabilidade que nem está prevista em lei e nem se fundamenta na
ausência de vontade ou de compreensão do agente de um ato tido por criminoso.
Antes, trata-se de uma inimputabilidade que reside apenas no fato de que o
criminoso em questão pertence a um determinado grupo social que a Nova Ordem
elegeu como digno de proteção.
Funciona
mais ou menos assim. A Nova Ordem escolheu alguns grupos aos quais dar uma
proteção especial. São grupos que atuam, em conjunto ou separadamente, pela
destruição do Ocidente, especialmente pela ruína do cristianismo e de seus
valores, que constituem o principal obstáculo para que a própria Nova Ordem se
estabeleça. São grupos como os homossexuais, os muçulmanos, as feministas, os
esquerdistas, etc..
Algumas
pessoas que compõem esses grupos, cientes de que estão protegidas pelo simples
fato de a eles pertencer, passam a atuar de forma a cometer crimes e mais
crimes, levando o horror à vida das pessoas comuns e o caos ao seio das
sociedades ocidentais, praticando impunemente atos que, fossem praticados por
indivíduos normais, conduzi-los-iam à cadeia.
Os exemplos
repetem-se às centenas. Cito apenas alguns a guisa de ilustração do que estou
afirmando.
Nas
celebrações do último Réveillon, na cidade de Colônia, na Alemanha, houve a
perpetração de estupro coletivo contra mulheres locais por jovens muçulmanos
que adentraram na Europa como imigrantes ou refugiados. Os estupradores agiram
na certeza de que ficariam impunes, havendo mesmo relatos de vítimas que afirmam
terem ouvido que, sendo imigrantes, nada podiam fazer contra eles, pois tinham
proteção do governo local.
Na
Inglaterra, em Rotherham, fato semelhante (porém imensamente mais grave)
ocorreu. Por anos a fio, jovens locais foram vítimas de violência sexual por
parte de imigrantes muçulmanos e, embora procurassem ajuda das autoridades e de
serviços sociais, não receberam nenhuma proteção, pois tanto a polícia quanto
os demais agentes públicos temiam que, caso atuassem para protegê-las, viessem
a ser taxados de islamofóbicos. E isso, na melhor das hipóteses, é algo que
arruinaria suas reputações; e, na pior delas, acarretaria a demissão pura e
simples de seus empregos. Provavelmente, algumas centenas de milhares de jovens
foram impunemente molestadas e imoladas no altar da nova inimputabilidade num
dos países mais civilizados do mundo…
Mundo a
fora, ativistas da “Femen” agem da forma mais despudorada possível, mesmo em
ambientes sagrados. Num episódio que se tornou emblemático, elas despiram-se
dentro da Catedral de Notre Dame e danificaram um dos sinos da igreja, mas
foram absolvidas (inimputáveis que são, o que se esperava?), sendo que os
policiais que agiram para fazer cessar a cena bizarra acabaram, eles próprios,
condenados.
Como se vê,
um inimputável, por definição, é alguém mais merecedor de proteção do que de
pena.
No Brasil, a
situação não é muito diferente.
Integrantes
de “movimentos sociais” atuam literalmente acima da lei. Proferem ameaças
contra as autoridades constituídas. Invadem propriedades privadas e prédios
públicos. Destroem plantações. Matam gados. Aniquilam trabalhos científicos.
Bloqueiam estradas. Tudo sob o manto da mais completa impunidade, sem que as
autoridades, muitas vezes, sequer se preocupem de persegui-los criminalmente. E,
não raro, as poucas que o fazem acabam sofrendo punições.
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Alexandre
SEMEDO DE OLIVEIRA (Juiz de Direito). Uma
Nova Classe de Inimputáveis. Fonte: https://mmjusblog.wordpress.com/
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