quinta-feira, 20 de março de 2014

A REVOLUÇÃO DO MUNDO MODERNO E O CAMPO

“De Bonald (1753-184), um dos melhores críticos da Revolução Francesa, a qual conheceu de perto, julgava que a conseqüência mais decisiva de dita revolução foi o nascimento da sociedade industrial urbana oposta à antiga sociedade agrária. ‘É com a esperança de um dia ter a seu cargo esta população superabundante das cidades – disse [Bonald] – que um partido na Europa fomenta o desenvolvimento exagerado da indústria, com a segurança de dar trabalho à esses braços desocupados na imensa oficina da indústria revolucionária... pois para destruir todos servem’. Como escreve o Padre Alfredo Sáenz, ‘o revolucionário não conhece senão uma ciência, a da destruição’. Segundo de Bonald, a oposição entre o agricultor e o industrial reside no fato de que ‘a família agrícola é sedentária, em troca a família industrial é móvel’; ‘a primeira espera tudo de Deus, a outra recebe tudo do homem’”.
  

Guillermo GUEYDAN DE ROUSSEL. El sentido humano y cristiano del campo, em “El verbo y el Anticristo”, Buenos Aires: Ediciones Gladius, 1993.


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