“O que existe no
puro decoro teatral das democracias são as minorias dirigentes que conquistam o
Estado vacante e aí ocupam os postos de comando, seja diretamente, seja por
pessoas interpostas. Ora, estas minorias que detêm as alavancas do Estado democrático
não podem agir senão procedendo como se a democracia existisse. Elas na podem
governar os cidadãos senão enganando-os e persuadindo-os de que eles detêm
todos os poderes, quando na verdade eles estão privados do poder essencial de
decisão e de direção detidos por eles teoricamente e que determina todos os
outros. Em nenhum período da história o cidadão esteve mais desprovido de poder
real do que na democracia moderna. E, entretanto, tudo se passa como se ele
fosse real”.
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Marcel
de Corte. Comunicação apresentada ao 2. Congresso do Ofício Internacional das
Obras de Formação Cívica e de Ação Cultural segundo o Direito Natural e Cristão
(Lausanne, 1965).
Caro Fernando,
ResponderExcluirhá algum volume em português onde eu possa encontrar esse texto?
Pax Domini.
Prezado Glaucio,
ExcluirSalve Maria.
Esse trecho eu extrai de um artigo do José Pedro Galvão de Sousa, mas eu tenho o texto original em espanhhol. Me passe seu e-mail para que, caso eu encontre o texto, posso te enviar.