“A nação é o passado, o
presente, e o futuro. Assemelha-se a uma árvore, que não pode dar fruto se não
recebe a seiva que lhe vem das raízes. Essa seiva, no caso das nações, é a
tradição, elemento por excelência caracterizador de cada uma delas. Povos sem tradição
tornam-se arvores secas, figueiras estéreis. A tradição nos dá o elemento
essencial de uma nação por ser esta uma comunidade de herdeiros, recebendo e devendo transmitir o legado dos antepassados.
Transmitir ou entregar na expressão latina ‘tradere’.
Donde tradição, uma entrega constante. Tradição não é conservação estática, mas
dinamismo do movimento, do progresso, da vida. Tradição que, por isso mesmo,
vem do passado e tem os olhos voltados para o futuro. E que no dizer do grande
historiador chileno Jaime Eyzaguirre, ‘não
é uma nostalgia, mas uma esperança’”.
____________________________
José Pedro GALVÃO DE SOUSA. O transnacionalismo hispano, uma doutrina para as américas, revista Verbo, n. 157, Madri, p. 859.
José Pedro GALVÃO DE SOUSA. O transnacionalismo hispano, uma doutrina para as américas, revista Verbo, n. 157, Madri, p. 859.
Nenhum comentário:
Postar um comentário