“NÃO EXISTE
NENHUMA VONTADE individual nem coletiva, nem tampouco poder humano algum CAPAZ
DE FAZER COM QUE O ATO DE MATAR OUTRA PESSOA ou a si mesma DEIXE DE SER MAL E
NÃO DEVA SER EVITADO. Não existe, tampouco, qualquer poder ou vontade humana capaz
de fazer, por seu simples querer e decisão, com que o ato de matar uma pessoa
se transmude de mal em bom e de proibido em preceituado ou simplesmente
permitido. Da mesma forma, nem a decisão de uma pessoa, nem o acordo de uma
assembleia pode, pelo simples querer individual ou coletivo, anular ou transformar
a bondade ou maldade objetivas dos atos, nem, por conseguinte, intervir ou
modificar, de modo algum, o sentido do preceito ou proibição”.
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Ramón Maciá MANSO. “Las degeneraciones del
poder frente ao aborto”, Verbo, Madri, ns. 215-1216, maio-junho de 1983, p.
524.
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