O agronegócio foi
escolhido como alvo pela esquerda brasileira e internacional. A esquerda
católica representada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), MST, certas ONGs,
o Fórum de Porto Alegre, setores influentes da Organização Internacional do
Trabalho (OIT) e demais entidades que se apresentam como defensoras dos
direitos humanos elegeram o setor mais dinâmico da economia brasileira como o obstáculo
principal a ser derrubado para alcançar sua meta socialista e igualitária.
Trata-se de um novo golpe contra a propriedade privada, que paira sobre as
cabeças dos brasileiros. E que ameaça efetivar-se através de reforma da
Constituição, fundamentada numa noção ambígua de “trabalho escravo”.
[...]
Somente uma razão
ideológica poderá explicar a origem e o tamanho dessa campanha. O pensamento
socialista-comunista serve de orientação para combater o agronegócio e o direito
de propriedade. Os que adotam esse pensamento desejam uma sociedade igualitária
e miserabilista. Defendem a falsa ideia de que uma sociedade com consumo quase
zero estaria mais próxima das virtudes evangélicas, e de que todo assalariado
seria um escravo, porque lhe é roubada uma parte do fruto de seu trabalho...
Podemos imaginar a cena: instala-se o terror contra o produtor rural tachado de
escravocrata; os fiscais, com o aparato de guerra da Policia Federal,
intimidando os empregados; a mídia com manchetes garrafais; a CPT, o MST e ONGs
fazendo manifestações adredes encomendadas; se o juiz negar a expropriação,
será tachado também de escravocrata, amigo dos poderosos... Faz bem o produtor
rural que, dentro da lei, envida todos os esforços para defender seus legítimos
direitos. E devemos também louvar a atitude do empregado, que não se engaja
nessa campanha tipicamente revolucionária da esquerda. Uns e outros, na prática
da moral católica tradicional, encontrarão o autentico caminho da harmonia de
classes, para o bem próprio e o de toda a Nação.
___Nelson RAMOS BARRETO. Trabalho escravo:nova arma contra a propriedade privada. Coleção Em Defesa do Agronegócio, São
Paulo, 2014.
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