“Ora, convém
lembrar que a história dos direitos do homem core paralela à da Revolução que
quer acabar com a última lembrança do senhorio de Deus. Não me refiro aqui à
história do direito que é paralela à da lei natural e portanto da lei divina,
mas a esta específica noção de “direitos do homem” que surgiu na Revolução
Francesa e na Independência Americana como um movimento maçônico, ou como uma rebelião
do novo humanismo. Até hoje na ONU e nos pronunciamentos eclesiásticos guardam
esses “Direitos do Homem” o mesmo sabor contestatário que quer “a morte do Pai”.
No mundo que já foi católico, os mais altos personagens que jogam o duplo jogo
não escondem o seu entusiasmo pela bandeira da Revolução e não disfarçam seu
desprezo pelos mandamentos de Deus”.
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Gustavo CORÇÃO. “Os Direitos do
Homem”, em O Globo de 25/5/74.
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