"Parece
que em nossos dias se perde cada vez mais o sentido da morte... Já o advertiu
Bernanos: ‘pesa sobre nós a ameaça de morrer como imbecis’. A morte imbecil a que se refere Bernanos é uma morte não humana ou carente de sentido. Quando o fato
da morte se trivializa, como ocorre hoje, se esvazia também parte do sentido da
vida. O sentido da morte depende do sentido da vida e vice-versa. Morre como
imbecil quem vive como tal. É como a morte de um animal. Quando a vida de uma
pessoa se apresenta como mera sobrevivência, a morte não interrompe nenhum
projeto vital”.
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Leonardo Polo. La muerte de los imbéciles. Istmo,
nº 165. México (VIII-1986) pp. 18-19.
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