sexta-feira, 1 de agosto de 2014

INDÍGENISMO E MARXISMO

 “Não é de estranhar que a militância das associações indigenistas apareça vinculada à organizações e partidos de esquerda e que estas, por sua vez, se solidarizem com os programas daquelas. É certo que o indigenismo – ou melhor, os próprios índios – não deixaram de ter problemas nos países com governos marxistas ou pró-marxistas, inclusive problemas de sobrevivência. Mas isto demonstra apenas a insuficiência do Comunismo ou de qualquer via socialista para assegurar o Bem Comum, e a falácia da decantada ajuda ao marginalizados. Os índios, como os pobres e os desvalidos, não são mais que um recurso sociológico e um caudal eleitoral. É que para o marxismo – e isto foi difundido por seus protagonistas – os desvalidos não lhe interessam enquanto vulnerabilidade que carece de ajuda, mas enquanto força organizada que lhe sirva de apoio. Não são seus anseios que procuram compreender e orientar, mas seus ressentimentos que visam mobilizar revolucionariamente”.


___ Antonio CAPONNETTO. Hispanidad y Leyendas Negras. La Teología de la Liberación y la Historia de América. Bs. As.:, Nueva Hispanidad, 2002, p. 155-159.

Nenhum comentário:

Postar um comentário