“Ainda que o Vigário de Cristo silenciasse, o Espírito Santo não cessaria jamais de assistir, nem mesmo por um momento a sua Igreja na qual, mesmo em tempos de apostasia da Fé, uma porção embora pequena de pastores e de fiéis continuará sempre a preservar e transmitir a Tradição. Para eles o modelo é a Santíssima virgem Maria, a única que manteve a Fé, no sábado que antecedeu a Ressurreição. O seu coração foi, a partir de então, o escrínio da Tradição da Igreja. Em tempos de crise, a Sagrada Tradição continua a ser a regra infalível da Fé, o critério para discernir o que é católico daquilo que não o é, a luz que ilumina a Igreja, fazendo resplandecer nela os sinais que nunca evanescem e que a fazem inextinguivelmente una, santa, apostólica e romana”.
Roberto de MATTEI. Apologia
da Tradição: post-scriptum do livro O Concílio Vaticano II – uma história nunca
escrita, São Paulo: Ambientes & Costumes Editora, 2013, p.132.
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