O progressista está sempre à procura porque não acredita em nada.
Mas essa pesquisa permanente destrói a verdadeira fé, sobretudo se emana
de padres e bispos.
Aí está a armadilha. Existirá uma atitude mais desconcertante para um
fiel do que ver posto em dúvida aquilo que constituía a própria base da fé? Se
a Igreja se enganou durante quase dois mil anos, onde estará a verdade desde o
último Concílio?
Dessa maneira, insinua-se a dúvida nas almas e acaba-se por destruir a
fé. O progressista é um assassino no sentido mais completo do termo.
Os progressistas não são homens de fé porque não são homens de verdade.
Estas palavras de São Paulo lhes dizem respeito diretamente: “Porque eles não
abriram seus corações à verdade que os salva é que Deus lhes envia ilusões
profundas que os fazem acreditar na mentira.”
O verdadeiro Amor (Deus é a Verdade) condiciona a verdadeira fé e dá a
vida (porque Deus se disse também a Vida).
O progressismo é uma doutrina de morte. Os progressistas são liberais
porque não acreditam na verdade, e não acreditam porque não a amam.
O Amor, a Fé, a Vida, tudo se encadeia e se mantém.
HENRI LE CARON. A essência do progressismo. Publicado originalmente no Courrier de Rome nº 169. Tradução de Maria Tereza Ferreira da Costa e Anna Luiza Fleichman. Revista Permanência, ano XII, nº 124/125, 1979.
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