A lepra inundou os costumes, envenenou os espetáculos públicos, ganhou as instituições oficiais, e conquistou lugar de honra nos institutos católicos. Sob o eufemismo de educação sexual o que se faz é erotização precoce e infinitamente perversa. Degradam-se as mulheres, maculam-se as consciências infantis, e com essas duas pontas de lança da ofensiva dos infernos, não se vê como será possível a reconquista da dignidade do Homem. Será sempre possível, com a graça de Deus, mas tememos muito que somente através de sofrimentos inconcebíveis poderá a humanidade lavar-se em um novo dilúvio. O ponto a que chegamos é sinistro: eles começam pelas crianças. Os novos pedagogos que nas Américas e na Europa querem libertar o sexo do universo moral, começam pela dessensibilização dos inocentes. Esse horror tem valia apologética, por tornar menos repulsiva a ideia de Inferno. Por aí, por um primeiro temor, por uma leve e inicial desconfiança talvez comece a onda de repressão. E nós podemos meditar nestas palavras que não passarão com as modas: “O que escandalizar porém a um destes que crê em Mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço a pedra da mó e que lançassem no fundo do mar”. (Mateus, XVIII, 6).Gustavo CORÇÃO. Depravação do corpo: "eles" começam pelas crianças. Editorial Permanência, n°18, Ano III, Março de 1970.
"Ó Cidadela, minha morada, prometo salvar-te dos projetos de areia, e hei de bordar-te de clarins para tocarem na guerra contra os bárbaros". A. de Saint-Exupéry ("Cidadela", II)
segunda-feira, 7 de abril de 2014
"ELES" COMEÇAM PELAS CRIANÇAS...
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