“A revolução, em seu
aspecto destrutivo, está chegando ao final de sua tarefa. O homem foi destruído
virtualmente em sua realidade divina e em sua realidade humana. A vida pública
cumpre automaticamente esta tarefa, tanto nos países comunistas como nos chamados
países livres. Daí que a vida pública, em especial o que se chama cultura
pública, destile, como operação normal, ateísmo e anti-humanismo, vale dizer,
degradação do aspecto divino e do humano do homem... Também há de se
intensificar aceleradamente o processo de ateização do mundo por todos os
planos em marcha para acelerar a alfabetização dos povos. Porque esta
alfabetização é modelação do homem pela cultura moderna, quer dizer, por uma
cultura virtualmente ateísta. A ateização
do homem há de determinar como efeito próprio, um processo acelerado da
degradação moral da humanidade, a
que, em grau extremo, se manifesta pela delinquência
em geral, e pela delinquência infantil
em particular... O homem moderno encontra-se destroçado em sua realidade de
cristão, de homem, de animal. Se encontra sob o terror permanente. É um ser
degradado em um desamparo total”.
Padre Julio MEINVIELLE. La Iglesia y el mundo moderno: el progresismo
en Congar y otros teologos recientes, Buenos Aires: Ediciones Theoria, 1965. p.
180-182.
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