Um
homem sem deveres para com Deus e com seus semelhantes não se coloca mais na
situação de sujeito de direito e não os pode invocá-los: são os deveres que ligam um
homem aos outros homens e que sustentam uma sociedade, começando pela família.
Sem deveres e apenas com direitos, o homem se “libera” a respeito de tudo e de
todos; vive escondido em meio aos outros. Hoje vivemos em um contexto social no qual se reclamam todos os
direitos, até os mais absurdos, e em que não pode pronunciar, ao contrário, a
palavra dever, como se essa fosse uma blasfêmia e um intolerável atropelo à
liberdade pessoal.
Michele
FEDERICO SCIACCA. El derecho como privilegio: igualitarismo y sociedad
injusta, Revista Verbo, Madri, P. 618.
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