A tradição ensinou
que um autêntico progresso, no sentido religioso do termo, é sempre pessoal.
Ninguém alcança uma plenitude ou uma perfeição qualquer se não se esforça para
consegui-la mediante a assunção responsável de suas obrigações espirituais. A própria
Graça santificante opera sua faina transfiguradora com a ajuda meritória das virtudes
naturais e só progride em um terreno que sabe acolhe-la para fazê-la
frutificar. Para que a revolução ideológica cumpra o seu papel na destruição
sistemática de todos os valores teonômicos, haverá de convencer os homens de
que o verdadeiro progresso é o resultado de uma conquista a nível de massas, de
coletividades, não de pessoas. Desse
modo se dissolvem todas as excelências e ao abandonar-nos aos impulsos do homem
genérico perdemos para sempre a possibilidade de livrarmo-nos do erro, do
pecado e da miséria nessa sociedade de pessoas, no sentido mais cabal do termo,
que é a Igreja Triunfante.
Ruben CALDERÓN BOUCHET. La Arcilla:
Origen de la mentalidad ideológica, Revista Fuego y Raya, nº 5, 2013, pp.
171-172.
Ruben
CALDERÓN BOUCHET (1918 – 2012)
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