“Não
ofendamos nós a natureza humana chamando o pecador de humano. Foi ele quem
atentou contra o ser humano. Por favor... não o honremos dizendo que as paixões
são muito boas. O que é muito humano é a virtude. O que dá a medida humana à
paixão é a virtude. A imensa desgraça do homem moderno é não saber amar. Como é
possível que o amor que é vida hoje em dia não de nada mais que a morte?
É
necessário conhecer a verdade que o talento de Oscar Wilde – talvez sem o saber
– descobriu no abismo de seu pecado; parece que dali extraíra a essência mesmo
da tragédia humana – de toda tragédia humana – quando disse em uma balada
magnifica: “O homem mata o que ama” [...]. O homem mata diariamente,
minuciosamente, o que ama. Eu diria, para dar mais precisão à sentença, o homem
em pecado mata tudo o que ama. Amar sem Deus é amar com indigência”.
Fray
Mario José PETIT DE MURAT, O. P. El Buen Amor. San Miguel de
Tucumán: Grupo de Estudios del Tucumán “Fray Petit de Murat”, 1986, p. 02.
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