“As circunstancias
da morte de Sacheri revestem um simbolismo especial, pois foi assassinado na ocasião
do cumprimento de seus deveres religiosos, do preceito dominical da Missa. Sua
morte teve certo aspecto de homicídio ritual, cometido, pode-se dizer, por
seitas de inspiração satânica que quiseram assinar seu crime, deixar sua marca
de ódio a Deus e a Religião de Cristo. Mas, a despeito de sua perversidade,
Satanás e seus sequazes, embora não o queiram, servem aos planos de Deus. A
circunstancia de que se valeram foi a melhor garantia de uma morte santa e de
que ela está vinculada ao testemunho cristão da Verdade total, à que Sacheri
estava plenamente dedicado e que era a razão de sua vida. Dar a vida como
testemunho da Verdade, eis ai o martírio. "...Quem perde sua vida por amor de Mim,
a encontrará" (S. Mateus, 16, 25).
Buenaventura CAVIGLIA
CÁMPOR. Carlos Sacheri en la República Oriental,
in: CARLOS ALBERTO
SACHERI: Un mártir de Cristo Rey, Buenos Aires: Roca
Viva (Organizado por Antonio Caponnetto), 1998, p. 37.
Carlos Alberto SACHERI (Buenos
Aires, 22 de outubro de 1933 – 22 de dezembro de 1974) com sua esposa e filhos.
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