“O problema atual
desse movimento [o progressismo católico] é identificar ou confundir: o sagrado
e o profano; o natural e o sobrenatural; a Igreja e o mundo; a Teologia
reduzida ou substituída por uma antropologia naturalista; a concepção de um
Deus distante que não intervém no mundo do homem. Tudo isso está em pugna com a
teologia católica e os autênticos ensinamentos da Igreja. Para esclarecer
digamos: o homem se faz cristão pelo caráter sacramental do batismo; bom
cristão pela graça santificante e as virtudes infusas.
O problema atual
do sagrado e do profano, da Igreja e do mundo etc., não pode ser resolvido em
um problema de tensões entre sagrado-profano (Schillebeeckx-Metz); ou ainda
pelo grau maior ou menor de autonomia de homens ou instituições em relação a fé
ou a religião; tampouco é problema para ser resolvido pelas circunstancias históricas.
Por isso é mister destacar o caráter de Cristão que o homem recebe no batismo;
pelo qual deixa o paganismo para entrar no novo mundo da fé.
Para a nova
igreja, para a igreja do progressismo católico, o homem nasce cristão ou
sem-cristão; para a Igreja católico, o homem nasce pagão; e no ato do batismo
recebe o caráter e a graça de cristão.
Se buscou uma
teologia que justifique a adaptação da Igreja ao mundo, do sobretudo ao
natural, que abriu caminhos para os pecados contra a fé, para a heresia e para a apostasia; pelos menos
propõem uma “renovação da vida religiosa” (como nas publicações CLAR), que
conduz ao abandono da vida religiosa. A teologia “buscada” tem, pelo menos,
muitas afinidades com a de Miguel du Bay (Bayo) condenado por São Pio V em 1 de
outubro de 1567”
____ Fray
Alberto GARCIA VIEYRA, O.P. Esencia de la Herejía Progresista, p. 02.
Fray Alberto García Vieyra, O.P (1912-1985)
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