“a família – na visão
marxista - deve estar vinculada à produtividade. Os pedagogos russos clássicos insistiram
muito na necessidade da unidade e integridade da família, mas sempre como
esfera da coletividade e relacionada à produtividade. Inclusive os jogos
infantis eram concebidos como preparação para a atividade produtiva e como
educação para o trabalho. Um sinal trágico deste ‘caráter funcional’ da família
em relação à produtividade foi precisamente que a primeira sociedade
marxista considerasse necessário não só que a mulher ingressasse no mundo do
trabalho, mas também a legalização do aborto caso impedisse esta realização da
mulher trabalhadora... o homem deve ser liberado da dependência erótica e afetiva que se realiza no matrimônio, assim
como da dependência do espírito que dá na vida moral. O principal representante
desta ideologia é Herbert Marcuse, com o qual chega-se inclusive a teorizar a
libertação da sexualidade da heterossexualidade, e falar de ‘polimorfismo’ e,
portanto, de ‘livre escolha de sexo’”.
___ Elio SGRECCIA. Manual de Bioética. Fundamentos
y ética biomédica, Vol. 1, 4 ed., Madrid: BAC, 2007, pp. 478-479.
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