“Pode-se
afirmar que o naturalismo político é a negação da política, uma vez que procura
remediar a anarquia do hipotético estado de natureza com o totalitarismo do
Estado moderno, que é ‘anárquico’, como persona civitatis, porque pretende ser
o último e único ponto de referência inclusive para a determinação do bem e do
mal; e ao mesmo tempo ‘despótico’, porque, ao ser unificador de uma multidão,
imagina ser o Absoluto do qual tudo depende”.
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Miguel AYUSO. Constitucionalismo y orden politico.Revista Verbo
ns. 377-378, p. 608.
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