“A sociedade não
totalitária têm como evidente que o passado e o presente estão ligados
organicamente – pela via da tradição, da memória comum, da continuidade das
leis – e que o presente não deve ser sacrificado por um porvir sempre
problemático; o passado, igualmente, não deve ser reescrito segundo as regras
subversivas do Newspeak orweliano em
nome de um suposto imperativo da atualidade. Uma sociedade que não observa
estes princípios é fundada sobre o ódio ao homem, à realidade e ao tempo. Os
lideres ideólogos manipulam estas três coisas. O resultado é a mentira
denunciada sem cessar por alguns críticos: a mentira em relação à natureza
humana, à estrutura do ser e à história. O objetivo último dos que
desfiguram a imagem do homem concebido no amor, é o de mentir sobre a criação”.
__ Thomas MOLNAR. El
amor y su deformacion moderna, Revista Verbo (Madri), n. 185-186,
1980, pp. 555-565.
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