sábado, 19 de julho de 2014

O IMPÉRIO DA MENTIRA

“A sociedade não totalitária têm como evidente que o passado e o presente estão ligados organicamente – pela via da tradição, da memória comum, da continuidade das leis – e que o presente não deve ser sacrificado por um porvir sempre problemático; o passado, igualmente, não deve ser reescrito segundo as regras subversivas do Newspeak orweliano em nome de um suposto imperativo da atualidade. Uma sociedade que não observa estes princípios é fundada sobre o ódio ao homem, à realidade e ao tempo. Os lideres ideólogos manipulam estas três coisas. O resultado é a mentira denunciada sem cessar por alguns críticos: a mentira em relação à natureza humana, à estrutura do ser e à história. O objetivo último dos que desfiguram a imagem do homem concebido no amor, é o de mentir sobre a criação”.


__ Thomas MOLNAR.  El amor y su deformacion moderna, Revista Verbo (Madri), n. 185-186, 1980, pp. 555-565.

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