quarta-feira, 23 de julho de 2014

BARBÁRIE DA ALMA

“Marcel de Corte não se equivocava ao afirmar que as civilizações não morrem pelo impacto dos bárbaros de fora, mas pelo influxo de uma decomposição interna que se chama barbárie da alma, e como bárbaro significa estranho, pela introdução em nós de um elemento estranho que faz romper as fronteiras do humano. O mais trágico é que nossos contemporâneos sentem-se eufóricos, crendo haver chegado a 'plenitude dos tempos'. Justamente agora, quando se anuncia 'o fim da história', está se projetando o que pomposamente se chama 'A Carta da Terra', um programa político da 'Cúpula da Terra'. Referindo-se a ela disse Gorbachev, um de seus principais promotores que, o mecanismo a ser usado será a substituição dos Dez Mandamentos pelos Princípios contidos nesta 'Constituição a Terra'. Dezoito são estes 'princípios', o novo Credo aonde se inclui o feminismo, a homossexualidade, o aborto, a saúde reprodutiva. Desditado homem de nosso tempo! Não se encaminha precisamente para o ‘cume’ senão para o ‘abismo’”.

____ Pe. Alfredo SÁENZ. El hombre moderno: Descripción fenomenológica, Editorial Gladius, p. 88.


.

Nenhum comentário:

Postar um comentário