“Marcel
de Corte não se equivocava ao afirmar que as civilizações não morrem pelo
impacto dos bárbaros de fora, mas pelo influxo de uma decomposição interna que
se chama barbárie da alma, e como bárbaro significa estranho, pela introdução
em nós de um elemento estranho que faz romper as fronteiras do humano. O mais
trágico é que nossos contemporâneos sentem-se eufóricos, crendo haver chegado a
'plenitude dos tempos'. Justamente agora, quando se anuncia 'o fim da história',
está se projetando o que pomposamente se chama 'A Carta da Terra', um programa
político da 'Cúpula da Terra'. Referindo-se a ela disse Gorbachev, um de seus
principais promotores que, o mecanismo a ser usado será a substituição dos Dez
Mandamentos pelos Princípios contidos nesta 'Constituição a Terra'. Dezoito são
estes 'princípios', o novo Credo aonde se inclui o feminismo, a
homossexualidade, o aborto, a saúde reprodutiva. Desditado homem de nosso
tempo! Não se encaminha precisamente para o ‘cume’ senão para o ‘abismo’”.
____ Pe. Alfredo SÁENZ. El
hombre moderno: Descripción fenomenológica, Editorial Gladius, p. 88.
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