“Todo Estado edificado sobre as comunidades naturais
e sobre a radicação que elas difundem, vê de tal sorte o seu poder reduzido à
sua justa medida que raramente atua como uma manifestação de uma força exterior
aos cidadãos. Ao contrário, todo Estado sem sociedade é axiomaticamente um
Estado coercitivo, policial, armado de um arsenal de lei e regulamentos
encarregados de dar sentido às condutas imprevisíveis e aberrantes dos indivíduos.
Sua tendência ao totalitarismo é diretamente proporcional à desaparição das
comunidades naturais, à ruína dos costumes, ao desastre da educação... Sem a
proteção viva dos usos e costumes das sociedades naturais, o indivíduo não tem
nenhum direito que lhe seja imediata e espontaneamente reconhecido”.
___ Marcel de CORTE. La éducation politique, 4, em Politique et loi
naturelle, Atas do III Congresso de Lausanne, 1967.
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