segunda-feira, 17 de março de 2014

A ABOLIÇÃO DO ESPÍRITO

“[Aldous Huxley] quis mostrar uma sociedade ‘cientifica’ que não deixou nem rasto do direito natural nem da velha preocupação da justiça, uma sociedade na qual o ingênuo se sacrifica à coletividade, aonde se encontram todas as comodidades materiais e já não se experimenta a necessidade de algum tipo de assistência espiritual, porque, com uma sagaz utilização dos reflexos condicionados, se suprimiram as tendências espiritualistas do homem. Em uma palavra, se eliminou a dor moral e a angustia metafísica mediante a abolição do espírito. É o regresso do homem a uma existência puramente animal”.
R. P Alfredo SÁENZ. El Nuevo Orden Mundial en el pensamiento de Fukuyama, Ediciones del Pórtico, Buenos Aires: 2000, p. 118.

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