sábado, 29 de março de 2014

NICOLÁS GÓMEZ DÁVILA: UM AUTÊNTICO REACIONÁRIO

"Depender apenas da vontade de Deus é nossa verdadeira autonomia" (p. 113).

"Não quero serenidade estoicamente conquistada, senão serenidade cristãmente recebida" (p. 99).

“Já não existe classe alta, nem povo; há apenas plebe pobre e plebe rica" (p. 53).

"O esquerdista se imagina generoso porque suas metas são nebulosas" (p. 77).

"Todo indivíduo com ideais é um assassino potencial" (p. 321).

"Não há nada no mundo que o entusiasmo do imbecil não consiga degradar" (p. 220).

"Participar em iniciativas coletivas permite saciar a fome sentindo-se desinteressado" (p. 130).

"A presença política da multidão culmina sempre em um Apocalipse infernal" (p. 85).

"Uma multidão homogênea não exige liberdade. A sociedade hierarquizada não é meramente a única aonde o homem pode ser livre, senão também a única aonde urge sê-lo" (p. 72).

“O reacionário não é o sonhador nostálgico de passados abolidos, senão o caçador de sombras sagradas sobre doutrinas eternas” (p. 159).

"Aqueles que justificam sua abjeção pretendendo-se vítimas das circunstâncias são socialistas doutrinários. O socialismo é a filosofia da culpabilidade alheia" (p. 77).

"O político necessita convencer o povo de que todos os problemas são sociais para poder escravizá-lo" (p. 118)  
Nicolás GÓMEZ DÁVILA (1913-1994). Sucesivos escolios a un texto implícito, Madrid: 2002.



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