“Como a revolução francesa não teve somente por objeto mudar um governo antigo, mas abolir a forma antiga da sociedade, ela teve que combater a um só tempo todos os poderes estabelecidos, arruinar todas as influências reconhecidas, apagar as tradições, renovar os usos e costumes e esvaziar de certo modo o espírito humano de todas as idéias sobre as quais se haviam fundado até então o respeito e a obediência. Daí o seu caráter tão singularmente anárquico. Mas afastai estas ruínas: percebereis um poder imenso que atraiu e devorou na sua unidade todas as parcelas de autoridade e de influencia antes dispersas numa série imensa de poderes secundários, de ordens, de classes, de profissões, de famílias e de indivíduos, e como que espalhadas em todo o corpo social. Nunca se havia visto no mundo um poder semelhante desde a queda do império romano. A Revolução criou este poder novo, ou melhor, ele saiu por si mesmo das ruínas acumuladas pela Revolução”
"Ó Cidadela, minha morada, prometo salvar-te dos projetos de areia, e hei de bordar-te de clarins para tocarem na guerra contra os bárbaros". A. de Saint-Exupéry ("Cidadela", II)
terça-feira, 18 de março de 2014
A DESTRUIÇÃO DOS CORPOS INTERMEDIÁRIOS E O SURGIMENTO DE UM PODER SEM LÍMITES
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